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"Criei a Cafezinho Edições porque acredito na importância de proteger e valorizar o direito do autor."
ZE MANOEL
“Num lugar onde canta a asa branca de Luiz Gonzaga, o sabiá de Tom e de Chico, o Fogo Pagô de Sivuca e os pássaros fazem a festa nas melodias de Ernesto Nazareth, onde passa um rio chamado pelos ribeirinhos de Velho Chico, entre a Bahia de Caymmi e João Gilberto e o Pernambuco de Capiba, Geraldo Azevedo e Moacir Santos, começaram a nascer as minhas primeiras composições, inspiradas pela beleza de um Brasil que se forja no interior, mas que dialoga com o mundo.
Ao piano compus as primeiras valsas, passeei pelo samba, pelo baião, pelas músicas folclóricas que brotam nos grotões desse país, deitei no jazz e me encontrei na canção. Passei a seguir, como um lugar a ser alcançado, a simplicidade grandiosa de Dorival Caymmi.
Em busca da minha própria música e linguagem, mantenho os pés firmes no chão, mas a cabeça voltada para o etéreo, em busca do novo, como a figura da parabólica erguida no mangue, de Chico Science." Ze Manoel
PAULO MONARCO
"A primeira vez que vi o matogrossense Paulo Monarco foi no Festival de Ponta Grossa no Paraná. Era 2009 e eu fazia parte do juri. Paulo acabou levando o segundo lugar com a canção A Saber o Sabor, um rock com pegada tropicalista que arrebatou a platéia. A partir daí ficamos amigos e parceiros e eu nunca mais larguei dele. Fizemos algumas belas canções juntos, entre elas Quero ser Maquina, vencedora de pelo menos quatro festivais da canção, e Tempo Circular, gravada por mim ao vivo no DVD Dulce Quental: Musica e Maresia. "
RAUL MISTURADA
"Músicas que transitam entre o popular e o experimentalismo, ampliando ou abolindo as fronteiras estilísticas. Com letras que compartilham dos mesmos desejos de mudança, avançando além do senso comum. Ou seja, a tal insanidade equilibrada sugerida na canção-título de abertura, que também é reforçada por Misturada e Haertel em “Mirabolante”, “…a vida não é luz que se transfira / Que seja mirabolante mutante indecente / Vontade não prende as correntes do corpo / Vontade não prende as correntes do corpo da gente / Mirabolante / que seja um presente indecente mutante / As correntes da gente / mirabolantemente ausentes…”. Antonio Carlos Miguel.
